Comparativo

Em 2017 havia dez escolas participando do Programa Escola de Hackers, onde o Caderno Didático utilizado estava organizado com situações problema e desafios em ordem crescente de complexidade. Já no ano de 2018 tivemos cinco escolas integrando o projeto, no qual o Caderno Didático passou por uma reorganização à luz da Taxonomia de Bloom e voltou a ser aplicado. Desta forma as análise dos resultados dos dois anos, foram realizadas de forma quantitativa com os mesmos instrumentos, sendo eles: um teste inicial com blocos lógicos, um software produzido dentro do Scratch e a evolução dos alunos identificada dentro da plataforma Dr. Scratch.
Tratando-se do software produzido dentro do Scratch, nomeado A Prova de Hackers, percebe-se que os resultados são semelhantes e satisfatórios, conforme a quantidade de alunos que participou em cada ano. Evidencia-se assim, que a reorganização do Caderno Didático não teve interferência direta com a repercussão final apresentada pelos integrantes do projeto.

Em 2017, envolveram-se ativamente trinta e oito alunos, sendo que trinta e dois deles aperfeiçoaram seus acertos, diminuindo seu tempo para responder às questões, apresentando assim, melhoria na capacidade de fixação de conhecimento, totalizando 86% dos estudantes e apenas seis deles mantiveram suas performances iniciais. Em 2018, associaram-se ativamente ao projeto vinte e nove alunos, sendo que vinte e três deles aprimoraram seus acertos, reduzindo seu tempo para solução às questões, expondo assim, refinamento na capacidade de memorização, resultando 80% dos educandos e apenas seis deles conservaram o desempenho inicial, assim como apresenta a Tabela.
Abordando a plataforma Dr. Scratch, constata-se que os resultados apresentam uma pequena diferença, de acordo com o número de alunos que participou em cada ano do projeto. Desta forma, afirmamos que a reorganização do Caderno Didático à luz da Taxonomia de Bloom interviu para que os estudantes desenvolvessem suas habilidades para programar com mais eficiência.
Em 2017, foi possível selecionar três momentos de cinquenta e oito alunos, sendo que quarenta e seis deles apresentaram evolução no processo de programação no decorrer do ano, totalizando 81% dos estudantes. Em 2018, separamos três produções de vinte e nove educandos, sendo que surpreendentemente todos eles, ou seja, 100% das crianças exibiram melhora significativa na sequência de programação no decorrer do projeto, conforme a Tabela.

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